A reunião da CBC em junho como de já é de costume, aconteceu com grandes novidades de rótulos cervejeiros que chegaram ao país, pratos excelentes e cervejas mais do que exclusivas.
O pontapé inicial se deu com a cerveja mais leve do grupo. Uma Hefe-Weizen com adição de rosas criada pela cervejaria americana Rogue. Cerveja de coloração dourada, que apresentou poucos aromas frutados, como são as Weissbier alemãs,
e deu destaque para os aromas de malte que remetem a panificação e mel. A harmonização foi com pokê de meka.
Em seguida, foi provada a Chatoe Rogue OREgasmic Ale. Trata-se de uma American Pale Ale de coloração alaranjada, com poderoso aroma de lúpulos, de perfil cítrico-herbal, com aromas de malte no plano de fundo. Apesar de ter "apenas" 40 IBU, tem bastante amargor e secura. Foi combinado com pokê de salmão.
Continuando a sequência das cervejas da Rogue, provamos a Captain Sigs Northwestern Ale. Uma India Pale Ale com coloração âmbar avermelhado e um bom equilíbrio entre os maltes e lúpulos. Foi harmonizada com o prato principal, um salmão com molho de pimenta e gengibre com arroz negro.
A expectativa para a cerveja seguinte era grande. Cortesia do confrade Alejandro, a Pliny The Elder é considerada a melhor Imperial IPA de todas, com uma distribuição restrita a Califórnia e estados próximos, em transporte refrigerado, para conservar o frescor dos lúpulos. Aparentemente, tinha uma coloração dourada, clara e inofensiva. No aroma é que se nota a diferença. Um aroma fresco de lúpulos, frutados, herbal e "piney". Apesar de um IBU alto, tem um amargor limpo e equilibrado.
Para completar as cervejas da Rogue degustadas na noite, a Dirtoir Black Lager. Uma cerveja que mostra a intensidade dos maltes torrados de uma Stout, mas fermentada em baixas temperaturas.
Mais uma novidade e das mais exclusivas, é de uma cervejaria alemã. A tradicional Weizenbock da Schneider, Aventinus, chegou ao Brasil há pouco em versão maturada em barris de Pinot Noir. O resultado é a doçura frutada e maltada da Aventinus, combinada aos aromas de baunilha, madeira e do próprio vinho, ainda conferindo uma sutil acidez.
A penúltima da sequência foi a cerveja de natal da Del Ducato, nomeada de Krampus. Uma excelente cerveja com bastante aromas de especiarias natalinas, como noz-moscada, canela e anis e bastante corpo. Foi combinada com uma casquinha de sorvete com cream cheese de framboesa.
Para encerrar, nada mais, nada menos, do que uma Samuel Adams, da linha maturada em barril, cortesia do presidente André Diniz. Uma cerveja rica em maltes torrados como uma Imperial Stout, mas com os aromas frutados de leveduras belgas e aromas amadeirados e apimentados da longa maturação nos barris de carvalho. Um verdadeiro nirvana cervejeiro.
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