quinta-feira, 12 de março de 2015
ST. PATRICK'S DAY ROCK'A BIRRA
ST. PATRICK'S DAY ROCK'A BIRRA
DOMINGO, 15 MARÇO 2015
12h às 17h
CHOPP: Bierland Blond Ale e Invicta Imperial IPA
FOOD TRUCK:
HAMBURGUER – War Burguer
&
CHURROS – Me Gusta Churros
Atrações musicais:
BREXÓ
AUTOMOBILIA
DJ MARCELO ROCKER
BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS (SUCOS, REFRI E ÁGUA)
ENTRADA FRANCA. TRAGA SEU COPO DE VIDRO! SERVIÇO PARA ESTE EVENTO SERÁ EM COPOS DESCARTÁVEIS.
PROIBIDO VENDA DE BEBIDAS ALCOÓLICAS PARA MENORES DE 18 ANOS
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Novidades da Beer Concept
Na reunião do mês de outubro, foram provadas novidades da importadora Beer Concept. Foram cervejas da Amager, Hornbeer (cervejarias dinamarquesas) e Hof Ten Dormaal, cervejaria belga.
Hof Ten Dormaal Brand Van Leuven - Nota 4,0
A primeira da noite foi uma excelente surpresa. Todos os integrantes do CBC já estão bem familiarizados com Sour Beers, mas uma que tivesse uma carga tão intensa de peated malt (maltes defumados com turfa), foi a primeira vez. A cerveja tem um interessante equilíbrio entre acidez intensa da fermentação espontânea e os aromas medicinais/fenólicos dos maltes turrados. A harmonização foi feita com vieiras chilenas e ovas de abrótea.
Hornbeer Dryhop - Nota 4,0
Na sequência, as coisas começaram a amargar um pouco mais. Esta deliciosa India Pale Lager da Hornbeer despertou bastante atenção dos confrades pela leveza e aroma fresco de lúpulos. A cerveja casou perfeitamente com a lagosta preparada pelo chef Ricardo.
Amager No Rice & Curry - Noa 3,5
Para a comparação, provamos a India Pale Lager da outra cervejaria dinamarquesa, Amager. Para quem conhece as cervejas deles, sabe que eles são os mestres das cervejas lupuladas da Dinamarca. E de fato, a No Rice & Curry é uma cerveja mais parruda. Um chute de frutas cítricas e tropicais. Acompanhando esta belíssima cerveja, camarões.
Hornbeer Hophorn - Nota 4,5
Voltando as Hornbeer, desta vez para o lado negro da força. Uma Black IPA, estilo que vem começando a pegar aqui pelo Brasil. E o que esperar de uma Black IPA que está entre as 30 melhores do estilo o Ratebeer? A cerveja não é para quem está de brincadeira. Pontente lupulagem resinosa, um torrado também marcante para o estilo e o álcool muito balanceado, apesar dos 9,3%.
Hof Ten Dormaal Barrel Aged Series Jenever - Nota 4,0
Tentando diversificar um pouco dentre as inúmeras variadas trazidas pela Beer Concept, escolhemos uma cerveja Barrel Aged. E não era pra ser aquela velha formula de Imperial Stout em barris de Bourbon, como há varias por aí. A Hof Ten Dormaal tem linhas de cervejas de estilo belga maturada em barris de diversos destilados e vinhos. Escolhemos uma Golden Strong Ale maturada em barril de Jenever, o gin holandês. Um show de complexidade, mostrando doçura, condimentado, frutas como ameixas e laranja, além de um toque fresco e herbal do gin. Fenomenal
Hornbeer The Fundamental Blackhorn - Nota 4,5
Para fechar com chave de ouro, uma deliciosa Imperial Stout da Hornbeer. Maturada com carvalho e nozes, a cerveja é deliciosamente licorosa, bastante malhada, lembrando café, chocolate e mel. Com certeza uma das melhores cervejas da Hornbeer.
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Novidades Brew Dog e Mikkeller
A seleção de cervejas da reunião de agosto estava finíssima. Além de várias novidades da BrewDog os confrades trouxeram algumas raridades para a mesa e deixaram a noite ainda mais interessante.
HaandBryggeriet Norwegian - 4,0
Para abrir os trabalhos, o confrade Anderson (vulgo Comedinha) trouxe a HaandBryggeriet Norwegian Wood, uma cerveja defumada norueguesa que tem zimbro em sua composição e foi criada para relembrar a cerveja dos antigos fazendeiros noruegueses. Apesar de um defumado bem intenso, é bastente equilibrada por uma docura maltada e do próprio zimbro. Tem corpo médio e leve frutado.
Brew Dog Old World India Pale Ale - 3,5
A primeira das BrewDog foi a Old World India Pale Ale. A série Old World resgata os estilos como eram feitos em sua origem. Nesse caso, uma interpretação da BrewDog de como seriam as cervejas mandadas para a India na época em que a Inglaterra colonizava. Uma receita bem diferente, pois possui carga de malte de uma IPA inglesa, com uma intensidade de lúpulo digna de uma IPA americana, mas com o perfil aromático de lúpulos ingleses. O acompanhamento foram com chilli e guacamole.
Sierra Nevada/Russian River Brux - 4,0
A sequência foi dada com um presente do presidente André. Uma parceria entre nada mais, nada menos do que Sierra Nevada e Russian River. Uma Ale que refermenta na garrafa com Brettanomyces. Apesar de 8,3% de teor alcoólico, é bastante refrescante e seca, com lembranças de vinho branco, frutas cítricas, herbal fresco, pera e um caráter funky.
O’Haras Barrel Aged Series Barley Wine - 3
Mais uma cerveja trazida pelo confrade Anderson, a O’Haras Barrel Aged Series Barley Wine, uma Barleywine maturada por 90 dias em barris de uísque irlandês. Apresenta doçura típica do estilo, mesmo que numa intensidade menor, além de algo de baunilha, um leve amanteigado e amadeirado.
Brew Dog Clown King - 4,5
Voltando as Brew Dog para acompanhar o prato principal, foi escolhida a Clown King. Trata-se de uma American Barleywine paulada, com tons de caramelo, frutas secas e bastante lúpulo cítrico e resinoso. Para harmonizar, um delicioso cassoulet.
Brew Dog Mix Tape 8 - 4,5
Falando em cerveja paulada, com bastante malte e lúpulo, a sequência segue essa linha também. A Mixtape 8 é um blend de uma Tripel lupulada maturada dois anos em barris de uísque com uma Triple IPA também maturada por dois anos em barris de uísque. A cerveja tem bastante malte, frutas amarelas, com madeira e lupulagem no plano de fundo.
From/ToTo/From - 4
O último presente dos confrades foi dado pelo chef Ricardo. E não há cerveja melhor para presentear do que a From/To da Mikkeller. Uma Imperial Porter de Natal, com adição de especiarias. Tem um leve torrado, alguma licorosidade e um condimentado doce que lembra anis.
Brew Dog Old World Russian Imperial Stout - 4
Seguindo nas torradas, mais uma da série Old World da Brew Dog. A Imperial Stout homenageia as cervejas que eram levadas à corte Russa e novamente mostra uma versão mais potente das versões britânicas do estilo feito atualmente, com bastante torrado, mas muito equilíbrio.
Mikkeller Foret de Limousin Light Toast e Medium Toast - 4,5
Finalmente as duas últimas da noite foram da série Foret da Mikkeller. As cervejas de 19,2% maturadas em carvalho francês. Dessa vez foram provadas as maturadas em barris da região de Limousin, nas versões de tosta leve e média. As duas trazem bastante de doçura caramelada de malte, frutas secas, madeira, algo lembrando vinho e uma potente sensação de álcool. Para acompanhar, queijos do tipo Pont L'evêque e St Paulin.
HaandBryggeriet Norwegian - 4,0
Para abrir os trabalhos, o confrade Anderson (vulgo Comedinha) trouxe a HaandBryggeriet Norwegian Wood, uma cerveja defumada norueguesa que tem zimbro em sua composição e foi criada para relembrar a cerveja dos antigos fazendeiros noruegueses. Apesar de um defumado bem intenso, é bastente equilibrada por uma docura maltada e do próprio zimbro. Tem corpo médio e leve frutado.
Brew Dog Old World India Pale Ale - 3,5
A primeira das BrewDog foi a Old World India Pale Ale. A série Old World resgata os estilos como eram feitos em sua origem. Nesse caso, uma interpretação da BrewDog de como seriam as cervejas mandadas para a India na época em que a Inglaterra colonizava. Uma receita bem diferente, pois possui carga de malte de uma IPA inglesa, com uma intensidade de lúpulo digna de uma IPA americana, mas com o perfil aromático de lúpulos ingleses. O acompanhamento foram com chilli e guacamole.
Sierra Nevada/Russian River Brux - 4,0
A sequência foi dada com um presente do presidente André. Uma parceria entre nada mais, nada menos do que Sierra Nevada e Russian River. Uma Ale que refermenta na garrafa com Brettanomyces. Apesar de 8,3% de teor alcoólico, é bastante refrescante e seca, com lembranças de vinho branco, frutas cítricas, herbal fresco, pera e um caráter funky.
O’Haras Barrel Aged Series Barley Wine - 3
Mais uma cerveja trazida pelo confrade Anderson, a O’Haras Barrel Aged Series Barley Wine, uma Barleywine maturada por 90 dias em barris de uísque irlandês. Apresenta doçura típica do estilo, mesmo que numa intensidade menor, além de algo de baunilha, um leve amanteigado e amadeirado.
Brew Dog Clown King - 4,5
Voltando as Brew Dog para acompanhar o prato principal, foi escolhida a Clown King. Trata-se de uma American Barleywine paulada, com tons de caramelo, frutas secas e bastante lúpulo cítrico e resinoso. Para harmonizar, um delicioso cassoulet.
Brew Dog Mix Tape 8 - 4,5
Falando em cerveja paulada, com bastante malte e lúpulo, a sequência segue essa linha também. A Mixtape 8 é um blend de uma Tripel lupulada maturada dois anos em barris de uísque com uma Triple IPA também maturada por dois anos em barris de uísque. A cerveja tem bastante malte, frutas amarelas, com madeira e lupulagem no plano de fundo.
From/ToTo/From - 4
O último presente dos confrades foi dado pelo chef Ricardo. E não há cerveja melhor para presentear do que a From/To da Mikkeller. Uma Imperial Porter de Natal, com adição de especiarias. Tem um leve torrado, alguma licorosidade e um condimentado doce que lembra anis.
Brew Dog Old World Russian Imperial Stout - 4
Seguindo nas torradas, mais uma da série Old World da Brew Dog. A Imperial Stout homenageia as cervejas que eram levadas à corte Russa e novamente mostra uma versão mais potente das versões britânicas do estilo feito atualmente, com bastante torrado, mas muito equilíbrio.
Mikkeller Foret de Limousin Light Toast e Medium Toast - 4,5
Finalmente as duas últimas da noite foram da série Foret da Mikkeller. As cervejas de 19,2% maturadas em carvalho francês. Dessa vez foram provadas as maturadas em barris da região de Limousin, nas versões de tosta leve e média. As duas trazem bastante de doçura caramelada de malte, frutas secas, madeira, algo lembrando vinho e uma potente sensação de álcool. Para acompanhar, queijos do tipo Pont L'evêque e St Paulin.
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Da Dinamarca à Califórnia.
No mês de junho a reunião do Curitiba Beer Club estava mais especial do que de costume. Foram provados rótulos recém-chegados no Brasil, que poucos tiveram a oportunidade de provar no país. São as cervejas da Mikkeller e The Bruery. A primeira já é conhecida dos brasileiros há alguns anos, criação do famoso cervejeiro Dinamarquês, Mikkel Borg Bjergsø. A segunda chegou no Brasil há pouco tempo, de Placentia na Califórnia, considerada uma das 30 melhores cervejarias do mundo, com cervejas excelentes em diversos estilos. 4 destas cervejas foram harmonizadas com deliciosos pratos do chef Ricardo Teruchkin.
A primeira a ser degustada foi a Winbic da Mikkeller. Faz parte das cervejas de Natal da Mikkeller e é um Blend da Spontanale (cerveja de fermentação espontânea) e de uma Saison. O resultado é uma cerveja pouco ácida, mas com uma interação boa entre o cítrico da Saison e de aromas selvagens da Spontanale.
Ácida mesmo era a segunda. A Sour in Rye causou até algumas caretas em confrades mais despreparados. A cerveja tem adição de 40% de centeio na sua base de malte e é adicionada de bactérias e fermentos que acidificam a cerveja, além de ficar por cerca de um ano em barris de carvalho. O resultado é uma cerveja exemplar, com acidez, notas funky, condimentado do centeio e madeira. Uma obra de arte. Essa maravilha ainda foi provada com um creme de mexilhão com limão siciliano, combinando perfeitamente no condimentos.
A próxima cerveja da The Bruery também era da família das ácidas. A Tart of Darkness é uma Stout leve, com pouca torrefação de maltes, mas bastante riqueza dos mesmos. Mas não é só isso. Essa Stout é maturada em barris que foram previamente usados para maturar cervejas mais fortes (como a famosa Black Tuesday) e ainda adicionada de fermentos e bactérias que acidificariam a cerveja. Ela foi harmonizada com um delicioso Bone Marrow.
Na seqüência, mais uma da The Bruery. A White Oak quebrou a sequência de Sours e começou uma seqüência de cervejas parrudas. É uma Wheatwine maturada em barris de Bourbon (chamada de White Oak Sap) misturada com a Mischief, Golden Strong Ale da cervejaria. E de fato a alma belga aparece na cerveja, com bastante aromas frutados, malte intenso, com uma pegada interessante dos barris de Bourbon, que remetem vividamente a coco e baunilha.
Para encerrar, foram provadas duas Barleywines da Mikkeller. Se é que ainda se pode chamar de Barleywine uma cerveja de 19,3%. A linha Forêt é uma linha de cervejas de alta gravidade, fermentadas com fermento de Champagne e maturada em diferentes variedades de carvalho francês. Provamos as Forêt de Tronçais, que é maturada em barril de carvalho francês, que previamente maturou conhaque e vinhos Bordeaux. A única diferença entre as duas é o tipo da tosta: uma leve e a outra média. A com tosta media parece deixar a receita base mais evidente e da toques mais adocicados a cervejas. A de tosta media da um caráter mais agressivo, seco e até com sensação de álcool mais intensa. As duas foram harmonizadas com pêra cozida em calda de vinho do porto com mascarpone.
A primeira a ser degustada foi a Winbic da Mikkeller. Faz parte das cervejas de Natal da Mikkeller e é um Blend da Spontanale (cerveja de fermentação espontânea) e de uma Saison. O resultado é uma cerveja pouco ácida, mas com uma interação boa entre o cítrico da Saison e de aromas selvagens da Spontanale.
Ácida mesmo era a segunda. A Sour in Rye causou até algumas caretas em confrades mais despreparados. A cerveja tem adição de 40% de centeio na sua base de malte e é adicionada de bactérias e fermentos que acidificam a cerveja, além de ficar por cerca de um ano em barris de carvalho. O resultado é uma cerveja exemplar, com acidez, notas funky, condimentado do centeio e madeira. Uma obra de arte. Essa maravilha ainda foi provada com um creme de mexilhão com limão siciliano, combinando perfeitamente no condimentos.
A próxima cerveja da The Bruery também era da família das ácidas. A Tart of Darkness é uma Stout leve, com pouca torrefação de maltes, mas bastante riqueza dos mesmos. Mas não é só isso. Essa Stout é maturada em barris que foram previamente usados para maturar cervejas mais fortes (como a famosa Black Tuesday) e ainda adicionada de fermentos e bactérias que acidificariam a cerveja. Ela foi harmonizada com um delicioso Bone Marrow.
Na seqüência, mais uma da The Bruery. A White Oak quebrou a sequência de Sours e começou uma seqüência de cervejas parrudas. É uma Wheatwine maturada em barris de Bourbon (chamada de White Oak Sap) misturada com a Mischief, Golden Strong Ale da cervejaria. E de fato a alma belga aparece na cerveja, com bastante aromas frutados, malte intenso, com uma pegada interessante dos barris de Bourbon, que remetem vividamente a coco e baunilha.
Para encerrar, foram provadas duas Barleywines da Mikkeller. Se é que ainda se pode chamar de Barleywine uma cerveja de 19,3%. A linha Forêt é uma linha de cervejas de alta gravidade, fermentadas com fermento de Champagne e maturada em diferentes variedades de carvalho francês. Provamos as Forêt de Tronçais, que é maturada em barril de carvalho francês, que previamente maturou conhaque e vinhos Bordeaux. A única diferença entre as duas é o tipo da tosta: uma leve e a outra média. A com tosta media parece deixar a receita base mais evidente e da toques mais adocicados a cervejas. A de tosta media da um caráter mais agressivo, seco e até com sensação de álcool mais intensa. As duas foram harmonizadas com pêra cozida em calda de vinho do porto com mascarpone.
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Novidades Holandesas
Que a Holanda é referência em cervejas, muitos já sabem. Desde cervejas comerciais como a Heineken, ou cervejarias seculares como a La Trappe, ou até cervejarias mais novas e com receitas inovadoras como a De Molen. E o tema da reunião de maio tem relação com essa última. São as cervejas da Rooie Dop, cervejaria que foi eleita a melhor cervejaria holandesa novata no ano passado e tem boa parte de suas cervejas produzidas na própria De Molen
Para começar os trabalhos, uma cerveja que também é novidade no Brasil e até pouco tempo só era possível encontrar na abadia da Chimay. Trata-se de uma Blond Ale bem leve, chamadas também de Table Beer. Tem aromas voltado para o fermento e o lúpulo no plano de fundo destacando o caráter cítrico e apimentado da cerveja. A belga foi harmonizada com um excelente ceviche de robalo.
Como é de praxe em todas as reuniões, fomos presenteado pelo presidente André Diniz com a Rogue Voodoo Doughnut Pretzel, Raspberry & Chocolate Ale. A terceira da linha bizarra da ROgue que copia sabores bizarros de donuts; Tem um equilíbrio interessante entre malte, chocolate e o final bastante frutado, evidenciando a framboesa.
A primeira cerveja da Rooie Dop foi a Chica Americana. Uma American IPA bastante cítrica e lúpulada, obviamente, mas com malte e aromas frutados de levedura se destacando. A Rooie Dop mesmo diz que não tem interesse de se encaixar em estilos, mas o que mais chega perdo da Chica Americana é uma American IPA. Ela foi harmonizada com fricandelle de carneiro, molho de queijo de cabra e xarope de romã. Perfeitamente, diga-se de passagem.
A sequência foi dada com a Duvel Tripel Hop 2014 que tem dry-hopping de lúpulos da variedade Mosaic. O lúpulo confere muito frescor a cerveja, trazendo toneladas de frutas cítricas e aromas que lembram até uvas.
Voltando as Rooie Dop, foi provada a ot The Explorer. Uma Double IPA criada em homenagem aos beer hunter. Bastante lupulada, com tons cíitricos dominando, mas como na IPA, uma boa base de maltes caramelados.
Eleita a melhor holandesa da noite, a Utrecht Strong Ale foi a sexta a ser degustada na noite, Uma deliciosa American Strong Ale. Extremamente complexa com lúpulos cítricos e herbais, contrastando com caramelo, melaço e frutados. Foi combinada com Carbonade Flamande, tradicional prato da Bélgica.
A última das holandesas foi a Double Oatmeal Stout. Imperial Stout com adição de aveia que da destaque para os maltes torrados, lembrando chocolate e café, mas peca um pouco na falta de licorosidade que a aveia deveria conferir. Mesmo assim, combinada com um brownie bávaro com maçã e licor de avelã, ficou maravilhosa.
A última da noite foi cortesia do Alessandro da Way, que voltou recentemente do Copenhagen Beer Celebration e NYC. Uma Imperial Stout da Anderson Valley maturada em barril de Wild Turkey, Simplesmente finíssimo. OS americanos sabem fazer bem este tipo de cerveja. Muito malte torrado, muita licorosidade, madeira e baunilha. Uma bela maneira de terminar a noite.
Os agradecimentos ficam para o chef Allan Cunha, que preparou um jantar extraordinário e ao Manfré Cervejas Especiais que nos forneceu as belíssimas novidades cervejeiras.
Para começar os trabalhos, uma cerveja que também é novidade no Brasil e até pouco tempo só era possível encontrar na abadia da Chimay. Trata-se de uma Blond Ale bem leve, chamadas também de Table Beer. Tem aromas voltado para o fermento e o lúpulo no plano de fundo destacando o caráter cítrico e apimentado da cerveja. A belga foi harmonizada com um excelente ceviche de robalo.
Como é de praxe em todas as reuniões, fomos presenteado pelo presidente André Diniz com a Rogue Voodoo Doughnut Pretzel, Raspberry & Chocolate Ale. A terceira da linha bizarra da ROgue que copia sabores bizarros de donuts; Tem um equilíbrio interessante entre malte, chocolate e o final bastante frutado, evidenciando a framboesa.
A primeira cerveja da Rooie Dop foi a Chica Americana. Uma American IPA bastante cítrica e lúpulada, obviamente, mas com malte e aromas frutados de levedura se destacando. A Rooie Dop mesmo diz que não tem interesse de se encaixar em estilos, mas o que mais chega perdo da Chica Americana é uma American IPA. Ela foi harmonizada com fricandelle de carneiro, molho de queijo de cabra e xarope de romã. Perfeitamente, diga-se de passagem.
A sequência foi dada com a Duvel Tripel Hop 2014 que tem dry-hopping de lúpulos da variedade Mosaic. O lúpulo confere muito frescor a cerveja, trazendo toneladas de frutas cítricas e aromas que lembram até uvas.
Voltando as Rooie Dop, foi provada a ot The Explorer. Uma Double IPA criada em homenagem aos beer hunter. Bastante lupulada, com tons cíitricos dominando, mas como na IPA, uma boa base de maltes caramelados.
Eleita a melhor holandesa da noite, a Utrecht Strong Ale foi a sexta a ser degustada na noite, Uma deliciosa American Strong Ale. Extremamente complexa com lúpulos cítricos e herbais, contrastando com caramelo, melaço e frutados. Foi combinada com Carbonade Flamande, tradicional prato da Bélgica.
A última das holandesas foi a Double Oatmeal Stout. Imperial Stout com adição de aveia que da destaque para os maltes torrados, lembrando chocolate e café, mas peca um pouco na falta de licorosidade que a aveia deveria conferir. Mesmo assim, combinada com um brownie bávaro com maçã e licor de avelã, ficou maravilhosa.
A última da noite foi cortesia do Alessandro da Way, que voltou recentemente do Copenhagen Beer Celebration e NYC. Uma Imperial Stout da Anderson Valley maturada em barril de Wild Turkey, Simplesmente finíssimo. OS americanos sabem fazer bem este tipo de cerveja. Muito malte torrado, muita licorosidade, madeira e baunilha. Uma bela maneira de terminar a noite.
Os agradecimentos ficam para o chef Allan Cunha, que preparou um jantar extraordinário e ao Manfré Cervejas Especiais que nos forneceu as belíssimas novidades cervejeiras.
terça-feira, 13 de maio de 2014
Velho Mundo, Receitas Modernas.
Na edição de abril, a primeira do ano com os membros reunidos em massa, tivemos a oportunidade de provar algumas novidades vindas da Europa, em especial as da cervejaria holandesa Emelisse e dos suecos Henok Fentie e Karl Grandin da Omnipollo.
Omnipollo/Prairie Potlatch - Nota 4,25
A primeira da lista foi uma parceria entre a Omnipollo e outra cervejaria considerada das melhores do mundo, a Prairie. A Potlatch é uma Saison bastante citrica e frutada, graças a união do lúpulo Mosaic e as leveduras de Saison, que ainda trazem um perfil rústico de celeiro.
Omnipollo Nathalius - Nota 3,5
Em seguida, abrindo a sessão das lupuladas, a Omnipollo Nathalius. Uma Double IPA inspirada por Brian Strumke, cervejeiro da Stillwater, e que usa arroz e milho na receita. De fato, este arroz e milho torna a cerveja um pouco mais leve e “drinkable”, com pouca doçura de malte e lúpulo trazendo caráter cítricos e de grama.
Emelisse DIPA - Nota 3,0
Agora com as IPAs holandesas, seguiu a Emelisse DIPA, uma Double IPA mais suave do que a maioria das americanas, com maior equilíbrio entre maltes caramelados e lúpulos que remetem a pinho e cítrico.
Emelisse TIPA - Nota 3,5
A TIPA (Triple IPA) é a sequência lógica, e agradou mais aos confrades, com muito mais potência, tanto nos maltes, quanto nos lúpulos, que evidêciaram um perfil muito mais cítrico.
Dogfish Head 75 Minutes - Nota 4,0
Para quebrar a sequência de novidades, o presidente André Diniz nos trouxe uma exclusividade. A Dogfish Head 75 Minutes. Trata-se de um blend entre a 60 Minutes e a 90 Minutes. Foi a lupulada favorita da noite.
Schneider TAP X Porter Weisse - 3,5
Partindo para as torradas, a única alemã da noite, da linha TAP X da Schneider. Uma Dunkelweizen chamada por eles de Porter Weisse. A cerveja traz bastante do caráter frutado das Weiss, algo de malte, caramelado, mas poderia ter mais tons de torrado para lembrar mais uma Porter.
Emelisse Espresso Stout - Nota 4,0
Agora sim torrado. Uma Imperial Stout da Emelisse com adição de café (90% Arábica e 10% Robusta). A cerveja tem um equilíbrio muito bom entre torrado e licorosidade dos maltes, interagindo com os aromas de café.
Omnipollo Hypnopompa - Nota 4,0
Voltando à Suécia, a penúltima da noite foi a Hypnopompa da Omnipollo. Uma belíssima Imperial Stout com adição de baunilha e marshmallows. A cerveja é definitivamente voltada aos maltes, e mais ao caráter licoroso e pouco para o torrado, além de ter uma lupulagem dicscreta. Destaque para os toques de chocolate e baunilha.
Emelisse White Label Imperial Russian Stout Ardbeg BA - Nota 4,5
Por fim, a última da noite, da holandesa Emelisse, sua Imperial Stout maturada em barris de Ardbeg. Uma violência. Uma ignorância. Todo o torrado, toda a licorosidade dos maltes da Imperial Russian Stout da Emelisse, unidas perfeitamente as potentes notas iodais e medicinais do famoso Single Malt escocês. Ótima maneira de encerrar a noite, com a favorita da noite.
O cardápio harmonizado ficou por conta da Jessica Prospero do restaurante Priazzo e Templo da Cerveja, já que sempre acompanhamos cerveja boa com comida boa.
Omnipollo/Prairie Potlatch - Nota 4,25
A primeira da lista foi uma parceria entre a Omnipollo e outra cervejaria considerada das melhores do mundo, a Prairie. A Potlatch é uma Saison bastante citrica e frutada, graças a união do lúpulo Mosaic e as leveduras de Saison, que ainda trazem um perfil rústico de celeiro.
Omnipollo Nathalius - Nota 3,5
Em seguida, abrindo a sessão das lupuladas, a Omnipollo Nathalius. Uma Double IPA inspirada por Brian Strumke, cervejeiro da Stillwater, e que usa arroz e milho na receita. De fato, este arroz e milho torna a cerveja um pouco mais leve e “drinkable”, com pouca doçura de malte e lúpulo trazendo caráter cítricos e de grama.
Emelisse DIPA - Nota 3,0
Agora com as IPAs holandesas, seguiu a Emelisse DIPA, uma Double IPA mais suave do que a maioria das americanas, com maior equilíbrio entre maltes caramelados e lúpulos que remetem a pinho e cítrico.
Emelisse TIPA - Nota 3,5
A TIPA (Triple IPA) é a sequência lógica, e agradou mais aos confrades, com muito mais potência, tanto nos maltes, quanto nos lúpulos, que evidêciaram um perfil muito mais cítrico.
Dogfish Head 75 Minutes - Nota 4,0
Para quebrar a sequência de novidades, o presidente André Diniz nos trouxe uma exclusividade. A Dogfish Head 75 Minutes. Trata-se de um blend entre a 60 Minutes e a 90 Minutes. Foi a lupulada favorita da noite.
Schneider TAP X Porter Weisse - 3,5
Partindo para as torradas, a única alemã da noite, da linha TAP X da Schneider. Uma Dunkelweizen chamada por eles de Porter Weisse. A cerveja traz bastante do caráter frutado das Weiss, algo de malte, caramelado, mas poderia ter mais tons de torrado para lembrar mais uma Porter.
Emelisse Espresso Stout - Nota 4,0
Agora sim torrado. Uma Imperial Stout da Emelisse com adição de café (90% Arábica e 10% Robusta). A cerveja tem um equilíbrio muito bom entre torrado e licorosidade dos maltes, interagindo com os aromas de café.
Omnipollo Hypnopompa - Nota 4,0
Voltando à Suécia, a penúltima da noite foi a Hypnopompa da Omnipollo. Uma belíssima Imperial Stout com adição de baunilha e marshmallows. A cerveja é definitivamente voltada aos maltes, e mais ao caráter licoroso e pouco para o torrado, além de ter uma lupulagem dicscreta. Destaque para os toques de chocolate e baunilha.
Emelisse White Label Imperial Russian Stout Ardbeg BA - Nota 4,5
Por fim, a última da noite, da holandesa Emelisse, sua Imperial Stout maturada em barris de Ardbeg. Uma violência. Uma ignorância. Todo o torrado, toda a licorosidade dos maltes da Imperial Russian Stout da Emelisse, unidas perfeitamente as potentes notas iodais e medicinais do famoso Single Malt escocês. Ótima maneira de encerrar a noite, com a favorita da noite.
O cardápio harmonizado ficou por conta da Jessica Prospero do restaurante Priazzo e Templo da Cerveja, já que sempre acompanhamos cerveja boa com comida boa.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
O Retorno do Gêmeo Malvado
Para abrir o apetite para as Evil Twin, uma bizarrisse da Rogue. A segunda cerveja feita pelos americanos que recriam os sabores de donuts da Voodoo Doughnut. A Voodoo Doughnut Chocolate, Banana & Peanut Butter Ale, como o próprio nome diz, é uma cerveja com sabor de chocolate, banana e manteiga de amendoim. Não tão louca quanto a com sabor de bacon, mas uma verdadeira excentricidade.
Agora sim, a primeira da noite, a Evil Twin Yang. Uma Imperial IPA no melhor estilo americano, com bastante lúpulo de caráter cítrico e floral, mas com uma carga de malte bastante intensa, deixando o conjunto um pouco mais balanceado, mas ofuscando um pouco do frescor.
A segunda é o seu par, a Yin. Uma Imperial Stout com torrado moderado. Tem muito equilíbrio entre a doçura de malte e seu tostado, finalizando até com um certo destaque também para o amargor de lúpulo.
Se o intuito das duas cervejas era justamente fazer um blends, claro que o CBC faria. Brincamos bastante com as dosagens até que cada um achasse uma dosagem que agradasse ao seu paladar.
A sequência foi dada com as duas cervejas criadas pro Jeppe para o Tørst, bar inaugurado em março deste ano, em que ele é sócio junto ao chef Daniel Burns, que já esteve em grandes cozinhas, inclusive do ex melhor restaurante do mundo, Noma, hoje em segundo. A primeira das duas é a Front Room. Barleywine maturada em barris de vinhos da Málaga. O equilíbrio entre a cerveja base e a maturação no barril é simplesmente absurdo. Toneladas de aromas de melaço, caramelo, frutas vermelhas, madeira, baunilha e assim vai. Uma verdadeira obra de arte.
A segunda, é a Back Room. Essa é a edição maturada em barris de vinho do Porto. Acabou ficando abaixo da primeira, segundo os confrades, mas sem deixar de ser uma ótima cerveja. Bastante destaque para os maltes e frutas.
A Imperial Biscotti Break já tinha sido provado pelos confrades na edição de maio, antes mesmo de chegar ao Brasil. Mas com certeza, a cerveja é tão boa que merecia um repeteco. Uma verdadeiro biscoito líquido, com destaque para os aromas de café e baunilha.
Por último, duas das melhores Imperial Stouts da cervejaria. Começamos com a Even More Jesus. Uma deliciosa Imperial Stout, com pouco destaque para a torrefação dos maltes e mais para a licorosidade permitida no estilo, com boa interação das notas frutadas.
Para fechar a sequência, nada mais nada menos do que a a própria Even More Jesus maturada em barris de vinho do Porto. Tem o destaque para a licorosidade novamente, mas com toques de madeira e envelhecimento que caíram muito bem a cerveja base.
Claro que tudo isso foi acompanhado por ótima comida. O chef Ricardo Teruchkin preparou uma iguaria para os confrades - Fideuá de Polvo. Além disso, alguns queijos da Serra das Antas, para beliscar. De nível gringo.