Omnipollo/Prairie Potlatch - Nota 4,25
A primeira da lista foi uma parceria entre a Omnipollo e outra cervejaria considerada das melhores do mundo, a Prairie. A Potlatch é uma Saison bastante citrica e frutada, graças a união do lúpulo Mosaic e as leveduras de Saison, que ainda trazem um perfil rústico de celeiro.
Omnipollo Nathalius - Nota 3,5
Em seguida, abrindo a sessão das lupuladas, a Omnipollo Nathalius. Uma Double IPA inspirada por Brian Strumke, cervejeiro da Stillwater, e que usa arroz e milho na receita. De fato, este arroz e milho torna a cerveja um pouco mais leve e “drinkable”, com pouca doçura de malte e lúpulo trazendo caráter cítricos e de grama.
Emelisse DIPA - Nota 3,0
Agora com as IPAs holandesas, seguiu a Emelisse DIPA, uma Double IPA mais suave do que a maioria das americanas, com maior equilíbrio entre maltes caramelados e lúpulos que remetem a pinho e cítrico.
Emelisse TIPA - Nota 3,5
A TIPA (Triple IPA) é a sequência lógica, e agradou mais aos confrades, com muito mais potência, tanto nos maltes, quanto nos lúpulos, que evidêciaram um perfil muito mais cítrico.
Dogfish Head 75 Minutes - Nota 4,0
Para quebrar a sequência de novidades, o presidente André Diniz nos trouxe uma exclusividade. A Dogfish Head 75 Minutes. Trata-se de um blend entre a 60 Minutes e a 90 Minutes. Foi a lupulada favorita da noite.
Schneider TAP X Porter Weisse - 3,5
Partindo para as torradas, a única alemã da noite, da linha TAP X da Schneider. Uma Dunkelweizen chamada por eles de Porter Weisse. A cerveja traz bastante do caráter frutado das Weiss, algo de malte, caramelado, mas poderia ter mais tons de torrado para lembrar mais uma Porter.
Emelisse Espresso Stout - Nota 4,0
Agora sim torrado. Uma Imperial Stout da Emelisse com adição de café (90% Arábica e 10% Robusta). A cerveja tem um equilíbrio muito bom entre torrado e licorosidade dos maltes, interagindo com os aromas de café.
Omnipollo Hypnopompa - Nota 4,0
Voltando à Suécia, a penúltima da noite foi a Hypnopompa da Omnipollo. Uma belíssima Imperial Stout com adição de baunilha e marshmallows. A cerveja é definitivamente voltada aos maltes, e mais ao caráter licoroso e pouco para o torrado, além de ter uma lupulagem dicscreta. Destaque para os toques de chocolate e baunilha.
Emelisse White Label Imperial Russian Stout Ardbeg BA - Nota 4,5
Por fim, a última da noite, da holandesa Emelisse, sua Imperial Stout maturada em barris de Ardbeg. Uma violência. Uma ignorância. Todo o torrado, toda a licorosidade dos maltes da Imperial Russian Stout da Emelisse, unidas perfeitamente as potentes notas iodais e medicinais do famoso Single Malt escocês. Ótima maneira de encerrar a noite, com a favorita da noite.
O cardápio harmonizado ficou por conta da Jessica Prospero do restaurante Priazzo e Templo da Cerveja, já que sempre acompanhamos cerveja boa com comida boa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário