No dia 30 de março de 2011 (quinta-feira), aconteceu o primeiro encontro do ano da Confraria Curitiba Beer Club e eu, Junior Carvalho, fui honrado com o convite para fazer parte desse seleto grupo de confrades cervejeiros super respeitados e manter vocês, leitores, informados sobre os acontecimentos cervejeiros, encontros da confraria e temas gerais da cultura cervejeira local, nacional e internacional.
A noite foi fantástica e o clima estava propício para degustar cervejas mais encorpadas na companhia de amigos e em um ótimo ambiente.
Ao todo foram 08 cervejas degustadas, e diria mais, foram 08 cervejas de peso. Complexas, alcoólicas e até mesmo algumas raridades que vocês descobrirão mais adiante. O encontro será dividido em 03 publicações para não se tornar uma leitura cansativa. Mas deixando o papo de lado, vamos ao que interessa.
A DEGUSTAÇÃO
1º - Göttlich, Divina!
Estilo: Pilsner com guaraná
Garrafa: 600ml
ABV: 5,5%
País: Brasil
1º - Göttlich, Divina!
Estilo: Pilsner com guaraná
Garrafa: 600ml
ABV: 5,5%
País: Brasil
A Divina abriu os trabalhos de degustação. Receita do Mestre-Cervejeiro Leonardo Botto, a cerveja é produzida em Joinville-SC e distribuída pela On-Trade Importação e Distribuição (São Paulo-SP). Além do guaraná, a Divina é elaborada com o processo de Dry Hopping, que confere um aroma floral do lúpulo bem presente.
Análise Geral
Coloração amarelo dourado, com boa formação de espuma porém de baixa persistência. No aroma as notas florais de lúpulo (Saaz) são bem presentes, assim como notas cítricas. O guaraná, na opinião dos confrades, desapareceu, provavelmente ocasionado pelo Dry Hopping. Na boca o amargor tem muito destaque, o que para uma Pilsen nos dá a impressão de exagero gerando baixo drinkability.
Notas de 0 a 5
Média Geral = 3
Análise Geral
Coloração amarelo dourado, com boa formação de espuma porém de baixa persistência. No aroma as notas florais de lúpulo (Saaz) são bem presentes, assim como notas cítricas. O guaraná, na opinião dos confrades, desapareceu, provavelmente ocasionado pelo Dry Hopping. Na boca o amargor tem muito destaque, o que para uma Pilsen nos dá a impressão de exagero gerando baixo drinkability.
Notas de 0 a 5
Média Geral = 3
2º - Irish Red Ale
Estilo: Irish Red Ale
Garrafa: 310ml
ABV: 5%
País: Brasil
Cervejaria: Way Beer
O cervejeiro e confrade Alessandro Oliveira é o responsável pela receita da Irish Red Ale. Após passar por um processo de pasteurização, o Alessandro levou a Irish Red Ale para degustação. De acordo com o cervejeiro, a Irish Rel Ale foi um estilo criando para ser vendido fora da Irlanda.
Análise Geral
Coloração avermelhada, sem carbonatação e sem formação de espuma, justificada pela falta de tempo para carbonatar, já que foi produzida próximo a data do encontro. No aroma notas presentes de malte, panificação e até mesmo um pouco de toffee, avelã e notas de chocolate. Na boca apresenta baixo a médio corpo, presença de cacau e um pouco de acidez.
Notas de 0 a 5
Média Geral = 4
Estilo: Irish Red Ale
Garrafa: 310ml
ABV: 5%
País: Brasil
Cervejaria: Way Beer
O cervejeiro e confrade Alessandro Oliveira é o responsável pela receita da Irish Red Ale. Após passar por um processo de pasteurização, o Alessandro levou a Irish Red Ale para degustação. De acordo com o cervejeiro, a Irish Rel Ale foi um estilo criando para ser vendido fora da Irlanda.
Análise Geral
Coloração avermelhada, sem carbonatação e sem formação de espuma, justificada pela falta de tempo para carbonatar, já que foi produzida próximo a data do encontro. No aroma notas presentes de malte, panificação e até mesmo um pouco de toffee, avelã e notas de chocolate. Na boca apresenta baixo a médio corpo, presença de cacau e um pouco de acidez.
Notas de 0 a 5
Média Geral = 4
3º - Infinium
Estilo: Strong Ale
Garrafa: 750ml
ABV: 10,5%
País: Alemanha/Estados Unidos
Cervejaria: Weihenstephan e Samuel Adams
Estilo: Strong Ale
Garrafa: 750ml
ABV: 10,5%
País: Alemanha/Estados Unidos
Cervejaria: Weihenstephan e Samuel Adams
(Beto Onofre e Heitor Dantas)
Essa cerveja foi a estrela da noite. "1.000 anos de experiência cervejeira" é o slogan usado para esta cerveja produzida em uma parceria entre a Samuel Adams (29 anos) e a Weihenstephan (971 anos). Envasada em garrafa de champagne, rolhada e rótulo serigrafado na cor dourada, ou seja, o design proporciona uma "degustação visual" à parte.
Análise Geral
Coloração levemente acobreada, belíssima formação de espuma e ótima carbonatação com creme presistente. Aroma lácteo e levemente frutado. Na boca apresentou-se bem complexa, seca e ao mesmo tempo adocicada, um pouco ácida no final, com aftertaste também adocicado e caramelizado. Alguns confrades tiveram a impressão de algo levemente salgado no aftertase. A sensação de calor e aquecimento também está presente, justificada pelo alto teor alcoólico. Ora lembra um espumante, ora cerveja. Alto drinkability. O mais interessante é que ao abrir e servir esta cerveja a impressão é que virá algo bem cítrico e ácido, como um champagne, e na boca o adocicado sobressai.
Notas de 0 a 5
Média Geral = 5
Está gostando? Então fique atendo que esta degustação continua no próximo post.
Análise Geral
Coloração levemente acobreada, belíssima formação de espuma e ótima carbonatação com creme presistente. Aroma lácteo e levemente frutado. Na boca apresentou-se bem complexa, seca e ao mesmo tempo adocicada, um pouco ácida no final, com aftertaste também adocicado e caramelizado. Alguns confrades tiveram a impressão de algo levemente salgado no aftertase. A sensação de calor e aquecimento também está presente, justificada pelo alto teor alcoólico. Ora lembra um espumante, ora cerveja. Alto drinkability. O mais interessante é que ao abrir e servir esta cerveja a impressão é que virá algo bem cítrico e ácido, como um champagne, e na boca o adocicado sobressai.
Notas de 0 a 5
Média Geral = 5
Está gostando? Então fique atendo que esta degustação continua no próximo post.
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